domingo, 9 de janeiro de 2011

Referências Bibliográficas

  •   http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1035
  •    http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1040


Wilson, J. et al - Harrison’s Principles of Internal Medicine – McGraw-Hill, International edition, 16th edition, (2004);

Rang, H.; Dale, M.; Ritter, J.; Moore, P. – Farmacologia – Tradução da 5ª Edição Americana, Elsevier, (2003);

 Garret, J., Osswald, W., Guimarães, S. – Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicos – Manual de Farmacologia e Farmacoterapia;

 Osswald, W. et al - Prontuário Terapêutico – Infarmed, Ministério da Saúde (2006);

  • http://diario.iol.pt/ambiente/salvia-alzheimer-planta-portuguesa-investigadores-doenca/980290-4070.html
  •    Jornal "Diário de Notícias", publicado em 08/01/2011. 
  •    http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/Salva_SalviaOficinalis__08A2B%28Larg%e%29.JPG&imgrefurl4.bp.blogspot.com
  • http://pt.xcell-center.com/tratamentos/doencas-tratadas/alzheimer.aspx?gclid=COvq4f7wqqYCFYEOfAodJ2a4kg  

        quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

        Curiosidades

         Números que assustam

               O mal de Alzheimer é o tipo de demência mais comum. E junto com as de Lewy, vascular e do lóbulo frontal representam 85% dos casos de debilidade em todo o planeta. No mundo existem 18 milhões de pessoas com algum tipo de demência.

               Em 2050, estima-se que 34 milhões de indivíduos terão mal de Alzheimer.
        A doença afecta preferencialmente idosos acima dos 60 anos. Depois dessa idade, o número de vítimas dobra a cada 5 anos.
               O distúrbio abrange 30 a 40% dos indivíduos que já ultrapassaram a barreira dos 85 anos.
               As mulheres são mais atingidas do que homens. Uma das razões apontadas: elas vivem mais do que eles.
               Entre as pessoas que têm entre 80 e 90 anos, uma em cada cinco sofre de algum tipo de demência.

         http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/0/artigo12552-1.asp

        Planta portuguesa ajuda a controlar o Alzheimer

               Investigadores portugueses concluíram que extractos de uma espécie autóctone de salvia, muito presente nas serras d'Aire e Candeeiros, revelam um «enorme potencial» como terapia para melhorar capacidades cognitivas, funcionais e comportamentais em doentes com Alzheimer.
               «Vários extractos da espécie de salvia que se estudaram provocam inibições bastante potentes de enzimas envolvidas na patologia de Alzheimer», disse Amélia Pilar Rauter, directora do Grupo de Química dos Glúcidos do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que lidera a investigação com Jorge Justino, presidente do Conselho Directivo da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS).

               Falta agora transformar esses extractos em princípios activos que possam ser usados pela indústria farmacêutica, adiantou.
               Para já, a investigação demonstrou a acção dos extractos desta espécie de salvia em duas enzimas que controlam a evolução da doença de Alzheimer, o que, segundo um dos investigadores, permitirá não curar mas controlar o desenvolvimento da patologia.






        Baixo custo e ausência de toxicidade

               Para os investigadores, o grande potencial da descoberta reside no seu baixo custo, na actividade biológica relevante e na ausência de toxicidade, frisando que até o comum chá desta planta pode ser usado como terapia na doença de Alzheimer.

        «Vários extractos, incluindo a infusão em água (chá), mostraram capacidade para inibir as enzimas acetyl e butirilcholinesterase, envolvidas nas neurotransmissões cerebrais e responsáveis pela progressão da doença de Alzheimer», com a vantagem de os extractos bioactivos revelarem ausência de toxicidade, frisam os investigadores.
               Afirmaram também que existem já no mercado alguns fármacos que inibem as duas enzimas envolvidas nas neurotransmissões cerebrais (como está referido no separador referente ao Tratamento Farmacológico).
               Contudo, os investigadores sublinham a «necessidade urgente» da descoberta de novas substâncias «mais eficientes e menos caras que as usadas actualmente».
               Os primeiros estudos nesta planta iniciaram-se em 1992, num projecto que há um ano, publicados os primeiros resultados, conseguiu o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) e se encontra em fase de registo de patente.
           
           http://diario.iol.pt/ambiente/salvia-alzheimer-planta-portuguesa-investigadores-doenca/980290-4070.html
           Jornal "Diário de Notícias", publicado em 08/01/2011. 
           http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://4.bp.blogspot.com/Salva_SalviaOficinalis__08A2B%28Larg%e%29.JPG&imgrefurl   

        terça-feira, 21 de dezembro de 2010

        O descobridor da Doença de Alzheimer



              Em novembro de 1906, num congresso de psiquiatria realizado na cidade alemã de Tubingen, o neuropatologista Alois Alzheimer (1864-1915) proferiu uma palestra que entraria para a história da medicina. 

               Sob o título "Uma enfermidade específica do córtex cerebral", ele descreveu o quadro da senhora Auguste D. Aos 51 anos, em 1901, depois de ter em público um ataque feroz de ciúme do marido, ela foi internada com problemas de comportamento no Hospital Municipal de Lunáticos e Epiléticos, em Frankfurt, onde Alzheimer trabalhava. 
              O local era um sanatório famoso por tratar de usuários de drogas mediante terapias humanizadas, como banhos terapêuticos e psicoterapia. Não havia explicação para a mudança tão brusca de comportamento de Auguste. 
               Ela sempre se mostrara recatada e saudável em seus hábitos. O único dado destoante era que, seis meses antes, Auguste começara a ter lapsos de memória e apresentar dificuldade para se expressar. 

              Esses déficits cognitivos se agravaram até sua morte, cinco anos mais tarde. Durante a necrópsia da paciente, Alzheimer analisou amostras do tecido cerebral dela. Foi então que ele observou o acúmulo de uma "substância incomum" no córtex cerebral. 

        A tal substância, mais tarde se descobriria, era a proteína beta-amiloide. Ele descreveu seu achado da seguinte forma: 

        "Uma patologia neurológica de causa desconhecida  que envolve déficit de memória,  alterações de comportamento e incapacidade para as atividades rotineiras". 

         

               O distúrbio ganhou o sobrenome do neuropatologista em 1910, quando o psiquiatra Emil Kraepelin (1856-1926), também alemão, descreveu a descoberta de Alzheimer em seu Manual da Psiquiatria, uma das principais referências médicas no século passado. 
              Até então, todos os lapsos de memória eram atribuídos sobretudo à senilidade ou ao uso de substâncias entorpecentes. 
              Por muito tempo, não foi dada a devida importância ao achado de Alzheimer. Não por desleixo, mas por uma questão demográfica. Como até a II Guerra Mundial a expectativa devida na Europa e nos Estados Unidos mal chegava aos 60 anos, a doença descrita por ele era rara.

           http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1035
           http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1040
           http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1073

        segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

        Teorias que explicam o mecanismo fisiopatológico da doença de Alzheimer

        Existem actualmente 3 hipóteses que tentam explicar o mecanismo fisiopatológico inerente à doença de Alzheimer.

         Hipótese colinérgica


        A hipótese colinérgica foi a primeira hipótese a ser formulada na descrição dos mecanismos fisiopatológicos do Alzheimer. Esta sugere que a doença de Alzheimer se desenvolve como consequência da deficiente produção de acetilcolina no organismo. A maioria das terapêuticas farmacológicas actualmente existentes baseia-se neste pressuposto. No entanto, estas terapêuticas apenas melhoram os sintomas, não revertendo o estado patológico. Em virtude destes resultados, esta hipótese foi considerada incompleta.


        Hipótese amilóide
        Esta hipótese foi formulada em virtude de estudos publicados referirem que o gene do proteína percursora da proteína β-amilóide, APP (associada ao crescimento e desenvolvimento neuronal), está localizado no cromossoma 21. Os pacientes com trissomia 21 (síndrome de Down) possuem uma cópia extra deste gene, exibindo normalmente uma desordem semelhante à doença de Alzheimer por volta dos 40 anos de idade.











        Hipótese da proteína tau

        Esta hipótese defende que as alterações registadas nesta proteína, e consequente formação de neurofilamentos (NFT), são responsáveis pela indução do mecanismo da doença de Alzheimer. Esta teoria é suportada por determinados estudos, os quais concluíram que as placas amilóides não estão directamente implicadas com a perda neuronal. No entanto, a maioria dos investigadores apoia a hipótese amilóide como sendo a principal causa da patologia.

        https://bdigital.ufp.pt/dspace/bitstream/10284/412/1/36-43_FCS_04-2.pdf
        Wilson, J. et al - Harrison’s Principles of Internal Medicine – McGraw-Hill, International edition, 16th edition, (2004);

        Rang, H.; Dale, M.; Ritter, J.; Moore, P. – Farmacologia – Tradução da 5ª Edição Americana, Elsevier, (2003);

         Garret, J., Osswald, W., Guimarães, S. – Terapêutica Medicamentosa e suas Bases Farmacológicos – Manual de Farmacologia e Farmacoterapia;

         Osswald, W. et al - Prontuário Terapêutico – Infarmed, Ministério da Saúde (2006);

        sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

        Recomendações para quem cuida do doente de Alzheimer


        Se tem um doente de Alzheimer a seu cargo,

         estas orientações podem facilitar a sua vida e a do doente:

         

        1.Vaguear, deambular e andar sem rumo é um perigo. O que fazer para o minimizar?




               Andar sem saber para onde e com que objectivo é característico dos doentes de Alzheimer, a partir de uma determinada fase. E é um perigo enorme.
        Eis algumas sugestões para minimizar esse perigo:

        • O doente deve trazer sempre algo que o identifique, por exemplo, uma pulseira com o nome, morada e telefone;
        • Previna os vizinhos e comerciantes próximos do estado do doente. Estes podem ajudá-lo em qualquer momento caso se perca e peça informações;
        • Em casa, feche as portas de saída para a rua, para evitar que o doente vá para o exterior sem que dê por isso;
        • Tenha uma fotografia actualizada do doente, para o caso deste se perder e precisar de pedir informações;
        • Se o doente quiser sair de casa, não deve impedi-lo de o fazer. É preferível acompanhá-lo ou vigiá-lo à distância e, depois, distraí-lo e convencê-lo a voltar a casa;
        • Pode ser necessário pedir aconselhamento ao médico assistente. 

        2. O que fazer quando o doente persiste em conduzir?      


        Esteja preparado. No período inicial o doente vai tentar conduzir e, provavelmente, entrar em todos os carros de cor parecida com o dele.

        • Fale calmamente com o doente, lembrando-lhe que pode surgir algo de inesperado e que os seus reflexos talvez não ajudem. Sublinhe que o doente se sentiria muito infeliz se fosse culpado de um acidente;
        • Se não resultar, não deixe as chaves do carro num local acessível e que escape ao seu controlo. Esconda as chaves do carro (perderam-se) ou simule uma avaria;
        • Tente convencer a pessoa a utilizar os transportes públicos.
         


        3. Como ajudar a manter a higiene do doente?




        É normal o doente deixar de reconhecer a necessidade de tomar banho, de lavar os dentes, etc. Em suma, recusar cuidar da sua higiene pessoal e da sua higiene oral.
        • Não faça disso um “bicho de sete cabeças”. Se for possível, aguarde um pouco, pode ser que mude de disposição;
        • Simplifique a tarefa: tenha sempre em ordem e à mão as coisas que são necessárias, como sabão, sabonete ou espuma, toalhas, etc.;
        • Se o banho é de imersão, verifique a temperatura da água;
        • Instale pegas e tapetes que evitem escorregar dentro e fora da banheira. Há bancos e cadeiras adaptáveis à banheira, assim como outros dispositivos de apoio e ajuda que podem ser muito úteis;
        • Se o doente preferir tomar duche, deixe-o. O melhor é procurar manter a rotina a que a pessoa estava habituada;
        • Se o doente recusar mesmo tomar banho, então tente a lavagem parcial;
        • Aplique, se possível, cremes ou pomadas adequadas para evitar escaras.   


        4. Como ajudar o doente a vestir-se?      


        A certa altura o doente vai ficar embaraçado sobre o que vestir ou, eventualmente, recusar-se a vestir.
        Para o ajudar:



        • Simplifique o mais possível a roupa a usar:



      • Evite laços, botões, fechos de correr (substitua-os por velcro), sapatos com atacadores, etc.;







        • Prepare as peças de roupa pela ordem que devem ser vestidas;

        • Procure que a pessoa se conserve bem vestida e elogie o seu bom aspecto;
        • Enquanto o doente tiver autonomia, deixe-o actuar conforme ainda pode.  



        5. Como ajudar o doente a alimentar-se?


        • Sente o doente com o tronco bem direito e a cabeça firme;
        • Se necessário, ponha-lhe um grande guardanapo só para comer;
        • Não tagarele com o doente durante a refeição;
        • Aguarde que a boca esteja vazia para fazer alguma pergunta;
        • Dê-lhe tempo para comer tranquilamente e não o contrarie se ele quiser comer à mão;
        • Dê-lhe bocados pequenos de alimentos sólidos; por vezes, o doente poderá preferir alimentos passados ou batidos;
        • Faça-o mastigar bem e assegure-se de que a boca permanece fechada durante a mastigação e a deglutição. Verifique se há restos de alimentos na boca;
        • Pouse-lhe a chávena ou o copo, depois de cada gole, fazendo uma pausa. Note que dar-lhe de beber é muitas vezes difícil;
        • Deixe-o deglutir uma segunda vez, se alguns alimentos ainda estiverem na boca;
        • Lave-lhe cuidadosamente a boca depois de cada refeição para evitar que restos de alimentos passem para os pulmões. Com uma gaze húmida, limpe-lhe o interior das faces. Use uma pasta dentífrica infantil;
        • Deixe o doente sentado durante 20 minutos após a refeição.


        6. O que fazer quando o doente se mostra agressivo?      

        Em certas fases da doença é normal que o doente se torne agressivo. Sente-se incapaz de realizar tarefas simples (vestir-se, lavar-se, alimentar-se), reconhece que está a perder a independência, a autonomia e a privacidade, o que é muito frustrante.
        A agressividade pode manifestar-se de diversas formas, tais como ameaças verbais, destruição de objectos que estejam próximos ou mesmo violência física.
        Como deve reagir:

        • Se possível, procure compreender o que originou a reacção agressiva. Não deve partir do princípio que o doente o quer agredir ou ofender pessoalmente;
        • Evite discutir, ralhar ou fazer qualquer coisa que se assemelhe a um castigo. Não force contactos físicos e deixe-lhe bastante espaço livre;
        • Procure manter-se calmo, não manifeste ansiedade, medo ou susto. Fale calma e tranquilamente e procure desviar a atenção do doente para qualquer outra coisa.
               Não tente lidar com tudo sozinho. Pode deprimir-se ou esgotar-se. Procure ajuda e aconselhamento médico se não conseguir lidar com a situação.




        Para saber mais, visite:

        Associação Portuguesa de Alzheimer


           



        Tratamento com células estaminais da doença de Alzheimer

               Não se conhece a causa do Alzheimer, embora os pacientes com esta doença demonstrem alterações microscópicas típicas: Depósitos extracelulares de proteínas, chamadas placas amilóides, e agregações de proteínas fibrosas intracelulares, chamadas laminárias neurofibrilares. É quase impossível curar o Alzheimer porque as células nervosas mortas não podem regenerar.



        O tratamento da doença de Alzheimer

        Em primeiro lugar as células estaminais são extraídas da medula óssea do paciente, do osso da anca (crista ilíaca), sendo depois novamente transplantadas para o corpo alguns dias depois. Antes do transplante das células, a medula óssea é processada em laboratório, onde é controlada a quantidade e a qualidade das células estaminais.
              Estas células estaminais transplantadas têm a capacidade de se transformarem em células novas, rejuvenescendo ou substituindo o tecido e/ou nervos danificados.
        O objectivo do tratamento é atrasar ou deter o avanços dos sintomas da doença de Alzheimer.

        Custo


        O custo de um tratamento de células estaminais ronda os 8.000 Euros. Sobre anestesia local, as suas células estaminais são injectadas directamente no líquido cefalorraquidiano via uma punção lombar.

        Onde se procede a esta intervenção?

        No centro XCell-Center, localizado em Colónia (Alemanha), no Instituto de Medicina Regenerativa do Hospital Eduardus. Estas instalações privadas foram equipadas com equipamentos médicos de última geração, assim como com um design interior moderno e agradável.

        Mais informação em http://pt.xcell-center.com

            http://pt.xcell-center.com/tratamentos/doencas-tratadas/alzheimer.aspx?gclid=COvq4f7wqqYCFYEOfAodJ2a4kg

        Tratamento não farmacologico na doença de alzheimer

              O tratamento não farmacológico engloba uma variedade de técnicas que devem ser utilizadas consoante a evolução da doença, ou seja o tratamento não farmacológico será orientado de forma diferente ao longo das várias fases da doença.
              Falar de reabilitação na doença de Alzheimer não parece que seja sensato, visto que reabilitação signifia regeneração. Ora, a doença de Alzheimer é uma demência degenerativa e por isso impossível de ser reversível. Em todo o caso podemos falar de habilitação, ou seja, perparar o doente e os seus familiares para a doença, no sentido de proporcionar uma melhor qualidade de vida a ambos, modificando comportamentos e padrões de vida desadaptativos ao nível da vida social, profissional e emocional. É também importante trabalhar os aspectos cognitivos do doente, utilizando estratégias distintas em função do estado específico do doente, para que a evolução da doença seja mais lenta e para que o doente aprenda a lidar com as suas dificuldades inerentes a uma deterioração das funções cognitivas.

               Adaptação do ambiente:Em primeiro lugar, deve haver uma adaptação do ambiente onde o doente vive, às suas dificuldades. Sinalizações no chão ou nas paredes, desobstrução das passagens, etc.

              Trabalhar aspectos emocionais:O doente deverá ter apoio psicoterapêutico no sentido de minimizar o sofrimento causado pela síndrome depressiva ou pelas perturbações de ansiedade, típico da fase inicial da doença, em que o doente sente perder o controlo das situações e o medo do futuro. Esta é uma fase em que o doente ainda tem consciência da sua situação e por isso devem ser trabalhados os sentimentos e emoções do doente relacionados com o seu problema. O objectivo terapêutico deve ser o de estimular a auto-estima do doente, de reduzir os sentimentos de ansiedade e depressão, ajuda-lo a ter mais autonomia e a evitar a perda de controlo.
          As técnicas cognitivo-comportamentais, como as estratégias de gestão de stress e reestruturação cognitiva, podem ser úteis, na medida em que podem reduzir a ansiedade e o medo face ao futuro. As técnicas de relaxamento também podem ser eficazes para melhorar a qualidade do sono que é frequentemente alterada na doença de Alzheimer e as perturbações da ansiedade em geral.
              Estas técnicas podem e devem também ser aplicadas aos familiares do doente, que também estão a viver momentos de sofrimento, nomeadamente sentimentos depressivos e ansiosos.

               Trabalhar os aspectos cognitivos: A terapia deve também ajudar o doente a habilitar a sua memória utilizando métodos específicos, tais como utilização de agendas adaptadas ao doente e outras coisas práticas que o ajudem na sua vida quotidiana.

               Outras técnicas de habilitação cognitiva, consistem em utilizar exercícios que permitam “desenvolver” a linguagem, a memória, a atenção-concentração, a leitura, a escrita, a orientação e a coordenação motora.
        Portanto, incentivar a recreação e o exercício de capacidades cognitivas, numa fase inicial, podem ser factores estimulantes.




               Portanto, a terapia ocupacional, na intervenção face a estas questões e a actividades da rotina diária, como a alimentação, por exemplo, é determinante nesta vertente.       
           Também a fisioterapia e a neuroestimulação desempenham papéis fundamentais, intervindo junto da estimulação física, sensorial e cognitiva, tentado retardar o mais possível a perda das capacidades relacionados com esta doença.





           http://www.psicologia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1106222449
           http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0032.PDF
           http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/TL0032.PDF